quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SESSÃO 23 – MORTE NO REIK – GRISSENWALD – PARTE 1

O grupo se desfaz da carruagem e dos mortos, após libertarem Berserk. Enquanto procuravam uma carruagem para levá-los de volta a Kemperbad, reencontram um velho companheiro, Johan Vogel, que havia voltado a trabalhar como Roadwarden. O grupo faz as últimas compras e seguem viagem novamente, dessa vez, rumo a Grissenwald. No meio do caminho, eles avistam o sinistro castelo da família Wittegenstein e encontram uma embarcação que os avisa para ficarem longe do castelo e apontam para um corpo boiando.



O corpo, de um ser humano, estava todo deformado, costurado, inchado e decomposto, o que afeta alguns membros do grupo, causando vômito e sequelas mentais, realmente, uma visão terrível.


Em uma taverna de beira-rio, Berserk vê um homem fazendo o sinal da Mão Púrpura. Ele e seu amigo diziam ser membros iniciantes que foram enviados para procurar Kastor Lieberung para que este pudesse iniciá-los no culto e ajudá-los a conduzir o templo recém construído. O grupo assume que se tratava de uma armadilha e conseguem capturar os dois homens. Eles são torturados para dizer para quem trabalhavam e são mortos fria e cruelmente por Grim Jaw, numa sessão de tortura que afeta psicologicamente alguns membros do grupo. Os homens trabalhavam para o clã dos Kutsos e iam criar uma armadilha para capturar Kastor Lieberung. Sem saber, o grupo desperdiça talvez sua última chance de ter um aliado poderoso contra a mão púrpura. Eles escondem os corpos na mata e conseguem encontrar com Liomar Kutsos e tentar conversar com ele, contando toda história, de que Berserk encontrou Kastor Lieberung morto num ataque de mutantes a uma carruagem, e com ele havia uma carta de herança, que era uma armadilha montada por Adolphus kutsos para capturá-lo. Kutsos suspeitava que Kastor era um membro importante do culto da Mão Púrpura, o Magister Impedimentae.

Liomar Kutsos, um dos irmãos de Adolphus Kutsos

O grupo matara Adolphus sem sequer questionarem os motivos pelo qual estão sendo atacados e inicia uma rixa com a família kutsos, que agora caça Kastor e seus capangas por uma questão de honra. Liomar Kutsos acredita parcialmente na história, principalmente ao ver um documento da mão púrpura, no entanto ele ainda irá averiguar a veracidade dela. O grupo diz que rendeu e enviou os dois homens dos kutsos para Kemperbad em um navio, uma história não muito convincente, mas que os fez ganhar tempo. O problema maior é que um dos homens assassinados, era o principal espião dos Kutsos e o único capaz de contactar Hermod Kutsos, o witchhunter, que agora já está atrás de Kastor e seus capangas. O grupo percebe que perdeu uma chance de ouro e segue viagem.
Finalmente, chegam a Grissenwald, uma pequena cidade de 1500 habitantes no entrocamento do Rio Reik com o Rio Grissen.


Chegam e procuram uma taverna, onde após um tempo entram uns anões bêbados que implicam com os elfos do grupo. Eles conseguem lidar com os anões sem brigas e iniciam suas pesquisas para descobrir sobre Etelka Herzen e Black Peaks.

 Anões bêbados

Após mais pesquisas, o grupo é guiado até o assentamento de anões do lado de fora da cidade: Khazid Slumbol, conhecido pelos humanos, como "Favela dos anões". Os anões vivem em estado deplorável ali, tudo imundo e muito pobre. A própria casa do líder deles, Gorim Greathammer tem baratas, é suja e cheia de fumaça de tochas, o que faz com alguns do grupo tenham crise crônica de tosse e precisem sair lá de dentro.

 Gorim Greathammer

Em resumo, nas pesquisas, eles descobrem que Black Peaks é uma mina de carvão, que era dos anões que não encontrando ouro venderam para Etelka e criaram um assentamento na entrada da cidade. Os humanos da cidade consideram os anões uns baderneiros e assassinos, acusando-os de terem destruído algumas fazendas na região e matado todas as pessoas, embora ninguém tenha evidências de que tenham sido os anões, a não ser uma testemunha que diz ter visto seres pequenos antes de fugir. O que aumenta a certeza dos humanos é que os anões, que nunca tiveram dinheiro, começaram a gastar muito na cidade, principalmente com bebidas. Os anões dizem que Etelka é uma maga esperta que os passou a perna, fazendo-os vender a mina de Black Peaks por preço de banana só para ficar com o ouro todo pra ela. Dizem que vieram para Grissenwald a procura de ouro e nunca o encontraram, viveram com dificuldades e venderam a mina para Etelka. Alguns foram embora, outros ficaram e criaram um assentamento no lado externo da cidade. O dinheiro fatalmente acabou e Gorin Greathammer o líder deles, vendeu seu martelo mágico para ajudar seu povo. Alguns aprenderam com o erro e foram embora, enquanto outros ficaram para gastar o dinheiro, e assim os anões explicam o fato de terem aparecido com dinheiro nos últimos tempos. Eles acham que a história dos ataques é uma mentira inventada pelos humanos para terem uma desculpa para expulsá-los dali de uma vez por todas. O grupo descobre que Etelka é vista como uma pessoa agradável e bonita, que raramente vem a cidade e quando vem, é para fazer compras na loja Trovão de Grissen, no mercado central, cujo dono é Tomasso Minoli. Descobrem também que Etelka usa excessivamente perfumes e onde passa seu cheiro fica, inconfundível.
O grupo ainda tem poucas informações e ainda não tem uma orientação sobre o próximo passo, mas finalmente estão na cidade onde vive a parceira de Teugen e onde pode estar ocorrendo atividades ligadas aos poderes da ruína. Começa o primeiro dia em Grissenwald.

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