segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sessão 38 - MORTE NO REIK - WITTGENDORF parte 3

Após se livrarem dos corpos, o grupo tenta planejar o que fazer no jantar com Magritte e Rousseuax. Konrad pede que a estranha que se identificou como "amiga" levasse Helena e Renate com ela, pois eles não sabiam o que iria ocorrer no jantar. Berthold também decidiu não ir no jantar, mesmo Melk dizendo para ele ir disfarçado. Ele leva consigo os objetos mágicos de Konrad e segue para o Moinho.
 
Após um longo período de discussões e planejamento, o grupo diz estar preparado para o jantar. Eles enumeram o que pretendem perguntar:
- Teugen
- O pó de warpstone
- A situação da vila
- Recuperar o barco
 
Berserk sente a coçeira o incomodar e vai até a casa do médico para procurar algo para tirar os piolhos, mas Rousseaux não estava em casa. Eles retornam. Berserk toma um banho. O grupo espera o tempo passar e partem para o jantar.
 
Comentários: Poucas vezes alguém do grupo se lembrou de colocar a helena em segurança. O Konrad mandou bem aqui. No entanto, o grupo esqueceu de planejar o principal: o jantar. Eles estão indo para um jantar que suspeitam que possa estar envenenado ou com algum entorpecente e não criam um plano para não precisar comer da comida. Talvez, a melhor saída, fosse eles mesmo levarem a comida para o jantar, dando uma de joão sem braço e falando que eles queriam agraciar Magritte com a comida. No entanto, como não teve planejamento, cada um teve de tentar se virar com desculpas individuais, o que com toda certeza iria chamar atenção óbvia dos anfitriões. Outra saída, seria somente Konrad e Berserk irem para o jantar, e o resto do grupo, os "guarda-costas", armados, ficariam do lado de fora da casa, com a desculpa de que "estariam protegendo" e como são "empregados", não precisariam jantar com uma nobre.
 
Visão frontal da casa de Jean Rousseaux

Anoitece. O grupo vai até a casa. Todos armados e com armadura. Melk, Delita e Berserk pensam em revistar os arredores mas desistem da ideia. Frau Blucher os recebe. Chega Rousseaux, os cumprimenta e os leva até o escritório, onde estava Magritte. Konrad aproveita uma deixa e diz que está passando mal, que comera algo no dia anterior e pede para o médico preparar algo para ver se melhora seu estômago. No escritório, Magritte os espera. O grupo percebe que ela é jovem, muito bonita, porém uma tez excepcionalmente cadavérica, magra além do normal, com a pele se esticando pelos ossos, o que ela disfarça com maquiagem e adornos. Ela lança um olhar arrogante para o lado, sem dirigir sua atenção para o grupo. Rousseaux apresenta o grupo, que faz uma reverência. Rousseaux sai um instante para pegar bebida para abrir o apetite enquanto o jantar não é servido. Um silêncio incômodo toma conta do local. Com um ar esnobe e arrogante, Magritte parte o silêncio e pergunta o nome de todos do grupo, fazendo chacota do sobrenome de plebeu de alguns, dizendo "deve ser uma família pequena".
 
Lady Magritte Wittgenstein

Rousseuax chega, oferece conhaque Bretoniano para todos. Grim Jaw abusa da boa vontade e pede para encher o copo. Com muita dó do seu estoque, Rousseaux se vê obrigado a encher o copo para não fazer feio diante de Magritte. Então, as perguntas e respostas começam:
 
Comentários: Ir armado para um jantar é completamente atípico. Com toda certeza, quando olhasse para o grupo, os anfitriões iriam perceber que eles não estavam com boas intenções. Talvez teria sido uma boa ideia, aqueles que estivessem claramente armados, ficar fora da casa, para "vigiá-la", pois eram "guarda costas de Konrad e Berserk".
 
Konrad toma a voz do grupo e diz que são de Altdorf, ex-aventureiros que acharam mais lucrativo fazer comércio com seu barco. Diz que o barco foi confiscado pelo castelo e que eles gostariam de recuperá-lo, além de colocar os serviços à disposição para trocas comerciais com o castelo.
 
Magritte aparenta não se interessar nem um pouco pela questão do comércio, e não tira os olhos dos elfos e dos anões. Ela interrompe Konrad e começa a fazer pergunta sobre o resto do grupo. Dizendo que tem grande interesse na raça élfica, principalmente na fisiologia deles. Melk, repentinamente, resolve "berserkar", e diz que o que ela pensa sobre os elfos não interessa a ele (??????????).  Ela olha para ele, sorri e diz que em situações normais teriam mandado o queimar vivo, mas iria relevar a insolência, por que não é sempre que ela tem um elfo como visitante em suas terras. Magritte diz que entregaria o barco, com todo prazer, se os elfos passassem uma noite em seu castelo para falar sobre sua raça, pois ela tem poucas oportunidades de ter contato com as raças anciãs. Melk ainda insiste na insolência e diz que ela não entenderia a raça élfica numa noite, pois eles vivem muito mais que humanos. Ela replica, dizendo que há humanos que vivem mais que elfos, e que tem elfos que morrem muito cedo, principalmente aqueles que dão com a língua nos dentes o tempo todo. Ela exige que o elfo seja retirado de sua presença. Então Konrad pede para que Melk saia da sala. Ele vai para a sala ao lado e fica ali isolado.
 
Comentários: Nesse ponto, a falta de planejamento que já era ruim, tinha ido totalmente por água abaixo. Em situações normais, ela já teria mandado os guardas descerem e capturarem o elfo, mas se ela fizesse isso agora, iria arruinar o plano dela, mas aqui ela decidiu que o grupo iria ser atacado quer comesse a comida ou não.
 
Pergunta vai, resposta vem, pergunta vem e resposta vai. Em resumo:
Grupo - Pergunta porque um templo tão belo está num estado tão ruim.
Magritte - Talvez Sigmar não seja um deus tão bom, já que deixou a cidade ficar como está. Talvez hajam deuses melhores para se adorar...
 
Grupo - A substância especial que compõe a bebida e que eles gostariam de comercializar.
Magritte - É um remédio. Segredo de família. Não há interesse dela em comercializar. Ela tem planos maiores para essa "receita".
 
Grupo - Um visitante que chegou antes deles. Querem saber se ele é comerciante.
Magritte - Sim há um hóspede no castelo, mas os assuntos são outros. Não se trata de comércio.
 
Grupo - O motivo da cidade estar como está. Eles estão dispostos a ajudar.
Magritte - Deixem os assuntos da cidade com os Wittgenstein. Não se preocupem com o que não é da sua conta.
 
Comentários: O grupo esqueceu de perguntar algumas coisas, ou tocar no assunto: corpos horrorosos aparecendo boiando na região, os foras-da-lei que vivem na floresta, a história do "famoso explorador" Dagmar Wittgenstein e qual sua relação de parentesco com ele, as mutações que estão ocorrendo na vegetação, pessoas e  animais. Já que estava tudo perdido, tinham de ser mais afiados com a língua nas perguntas.
 
Rousseuax sua igual um porco. Percebe uma tensão clara e evidente no ar. Ele vê seu alívio chegar ao avisar que o jantar está servido. Ele leva os convidados, menos Melk, até a sala de jantar, onde é servido um suculento jantar com purê de batata, molhos especiais e leitão assado. A comida parece excelente, mas ninguém toca nela. Uma situação constrangedora ocorre. A falta de planejamento para essa situação, faz o grupo ficar em completo silêncio e sem jeito diante da comida. Magritte fica impaciente e pede para Jean servir os convidados que aparentam estarem tímidos. Jean serve todos. Ainda assim ninguém come. Melk na outra sala, recebe a comida por Frau Blucher e a convida para comer com ele. Konrad dá uma desculpa planejada, que estava completamente sem condições de comer. Berserk não aguenta a pressão e começa a bicar a comida. Delita diz que não come carne, pois é vegetariano por ser elfo da floresta (desculpa fraca). Johan ficou do mesmo jeito que entrou, calado. Quando perguntado se ia ofender a nobre em não experimentar a comida, ele cortou um pedacinho de carne e não engoliu (obviamente percebido por Magritte) e ainda pediu para ir ao banheiro urgente. Magritte perde a paciência por completo e pede licença, subindo para o andar superior pelas escadas.
 
Comentários: Se o grupo tivesse um plano bom para não comer da comida, provavelmente Magritte não iria chamar os guardas e não teria combate. Mas ela se viu obrigada a executar seu plano pois Berserk havia comido, e ele rapidamente seria afetado pelas substâncias colocadas na comida.
 
 Planta da casa onde o combate ocorreu

O grupo percebe que Berserk começa a babar e ficar paralisado. Nesse instante, eles ouvem passos de metal soando pelas escadas e quatro guardas descem para atacar o grupo. Um combate tem início. Melk é surpreendido quando percebe que Frau blucher havia ficado paralisada, no instante em que dois guardas entram na sala para atacá-lo. Melk está sozinho contra dois, ele resolve usar tática e tentar usar o ambiente a seu favor. Ele desengaja, recebe ataques e fica na porta para poder lutar um contra um. Um dos guardas dá meia volta e o pega por trás. Ele desengaja novamente e fica no corredor, de frente para o único caminho, de forma que não tivesse como ser atacado por dois ao mesmo tempo. Excelente tática. Na sala de jantar, o grupo decide se luta ou se foge. Resolvem lutar. Grim Jaw utiliza a tática de sempre, ou seja, nenhuma. Ele pula na linha de frente dos guardas e resolve contar com sua resistência e o erro nos ataques dos guardas. Delita, como sempre, eficiente em combate, começa a alvejar os alvos na escada. Konrad invoca suas magias. Johan descarrega suas armas. Berserk baba ainda mais. A luta que se segue não é fácil. Grim Jaw fica em sérios apuros e precisa tomar todas suas poções de cura e ainda receber uma de Konrad (até quando será que a tática de "bucha-de-chão" poderá salvá-lo?) Após uma longa e sangrenta luta, a batalha pende para o lado dos aventureiros. Um guarda consegue fugir e começa a gritar no segundo pavimento. Quando a luta termina, o grupo fica sem saber o que fazer. Melk vai até uma das janelas e vê uma tropa de guardas correrem na direção da casa. Sem ver outra saída, o grupo decide correr pelo lado oposto, na direção do moinho. Eles precisam carregar Berserk, o que atrasa o grupo. Além disso, Melk com armadura corre igual uma tartaruga, então, eles não tem tempo de entrar no moinho e resolvem fugir na direção da tenebrosa floresta. Com pouca velocidade, e o guarda no encalço deles, o que irá acontecer? Serão apanhado pelos guardas? Entrarão num território altamente hostil e desconhecido? A situação fica mais tensa a cada minuto que se passa.

Floresta mau-agourenta

Comentários: Será uma boa, um elfo que depende de agilidade, sacrificar velocidade por conta de 1 AP de proteção? Não é a primeira vez que Melk tem dificuldades pela baixa velocidade. O grupo não fez nenhum prisioneiro. Não seria uma boa ter um guarda prisioneiro para dar informações sobre o castelo? E Magritte? Será que teria sido melhor tentar raptá-la? São perguntas que ficarão sem respostas.
 
Comentários finais: No geral não foi uma sessão muito bem sucedida, mas também não foi desastrosa. Teve uma série de dificuldades, falta de planejamento, palavras desnecessárias e falta de atitude de uma parte do grupo que praticamente não contribuiu com ideias. Comparada com a ultima sessão, essa fica com nota 4.8 em 10. Foi abaixo da média. Mas ninguém saiu morto.

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