segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sessão 44 - MORTE NO REIK - CASTELO WITTGENSTEIN parte 5

O grupo se reúne em frente às ruínas da torre esquecida e discutem o que fazer.
Eles seguem lentamente em direção à entrada, passando por um corredor muito escuro. Berserk volta e traz duas tochas, entregando uma para Johan.

No final do saguão, há uma escada e uma porta arrombada. O grupo segue e chega a uma ante-sala, completamente coberta de poeira e teias de aranha, em escuridão total.
Delita não ouve som algum e abre vagarosamente a porta. Dentro da sala escura, ele vê alguns corpos de outlaws no chão e esqueletos vestindo a armadura dos guardas Wittgenstein. A coragem não lhe falta e ele avisa o grupo. Grim Jaw abre a porta, automaticamente o esqueleto corre e o ataca. Ele recua e a porta se fecha.

O grupo discute a melhor forma de agir, mas não consegue entrar em um consenso e decidem que Melk e Grim Jaw irão ficar na entrada da porta e segurar os três esqueletos. Grim Jaw abre parcialmente uma das portas e não vê mais os esqueletos. Ele resolve entrar e recebe um ataque. Avisa ao grupo que tem esqueletos nas laterais. Melk força a porta contra um dos esqueletos fazendo-o recuar para trás, enquanto avança um passo. Grim Jaw recebe um segundo ataque de outro esqueleto. A coragem falta a Konrad que não consegue agir inicialmente, se recuperando somente algum tempo depois. Berserk, fica vigiando a retaguarda... Johan inflama o coração de coragem e atira com sua arma. Mas percebe que ela faz pouco efeito nos esqueletos.

Após algum tempo de luta, Grim Jaw acerta brutalmente um dos esqueletos na cabeça, jogando ao chão. Ele parte para ajudar Melk, derrubando outro esqueleto partindo-o ao meio. Um dos esqueletos deixa as armas cairem, e é vencido por Johan e Delita.

O grupo percebe que os esqueletos, após alguns instantes no chão, começam a levantar novamente, mesmo com a cabeça arrancada. Então, destroçam completamente os ossos.
Eles vasculham a sala, verificando que se trata de um salão principal de uma torre, com algumas mesas velhas, cadeiras e armários, tapeçarias sujas e nada de valor. Uma porta leva a um poço cheio de lôdo verde. O lôdo parece se mexer. Dentro do poço, alguma coisa verde misturada à água borbulha de forma sinistra.

Johan volta para fora e pega a armadura de Doppler e a veste. Aumentando suas defesas mas reduzindo sua velocidade. Ele pede a máscara estranha a Grim Jaw, que se recusa a fornecer, dizendo que é um troféu.

O grupo pega outra porta levando a uma escada que sobe para o andar superior. O grupo segue. Delita abre vagarosamente a porta percebendo que há mais três esqueletos guerreiros nessa sala. Melk e Grim Jaw tomam a frente novamente e chutam a porta, revelando a presença. Imediatamente os esqueletos atacam. Um a um, eles começam a tombar. Melk toma um ataque. A ferida parece feia, mas é só impressão. O grupo vence novamente os três esqueletos e entram na sala. Parece ser um antigo dormitório, com várias beliches e baús, muito sujo e empoeirado. No teto, pendurado por cordas pelo pescoço, seis esqueletos se debatem. O grupo conclui que são guardas que se suicidaram e acabaram se transformando em mortos-vivos pelos efeitos da warpstone.

Após uma discussão sobre o que fazer com os esqueletos, resolvem deixá-los ali e sobem ao andar superior. Ali, chegam a uma sala tenebrosa. Completamente empoeirada e com tanta teia que a visão do ambiente fica totalmente anulada. Elas usam as tochas para abrir caminho pelas teias e avançam. Com muito medo. Grim Jaw e Melk pedem o anel de proteção a Konrad, já que eles iriam estar na frente do combate mas Konrad se nega (isso é companheirismo?). Ao chegarem ao meio da sala, o grupo vê uma silhueta sentada numa grande cadeira que se assemelha a um trono. Melk grita: "Há alguém aí?"
Uma voz tenebrosa responde: "Quem ousa entrar em meus aposentos? Saiam agora ou morram."

O grupo não sai. A figura se levanta e faz um movimento brusco, levantando poeira que cega todos por um tempo. A figura se move e ataca Konrad, mas erra o ataque. Grim Jaw chama a atenção para si. Vários do grupo ficam paralisados de medo. Com coragem, Grim Jaw atrai  a atenção para si para dar tempo aos outros se recuperarem (isso é companheirismo!). E ele segura o Capitão Hegel, turno após turno, recebendo golpes duríssimos. Mas ele tem o suporte de Berserk que fornece a ele poções de cura todo o tempo (isso é companheirismo!) Aos poucos, o grupo percebe que os ataques não funcionam. Hegel tem uma fina camada verde fosforecente que faz os golpes escorregarem pelo seu corpo. No seu peito, uma luz brilha mais forte. Grim Jaw resolve acertar essa luz e automaticamente a luz que cobre Hegel desaparece. Os golpes agora parecem fazer efeito. Mas, a luz retorna. E então, o corpo de Hegel começa a se regenerar. O grupo percebe que precisa mudar a estratégia. Então, tentam procurar algo diferente pela sala (em nenhum momento perguntam como é o local). Não encontram. Enquanto isso, Grim Jaw começa a se aproximar da morte. Berserk observa a sala e percebe que todas as janelas estão lacradas com madeira. Então decidem quebrar as janelas.  No entanto, ninguém tem uma arma eficaz para quebrar madeira e nem para arrancá-las. Várias tentativas fúteis resultam em pequenos buracos ou nada. Grim Jaw parece ser o único com uma arma eficiente para quebrar madeira. Ele precisa sair do combate. Melk toma seu lugar e se mantêm enfrentando Hegel, também se aproximando da morte. Grim Jaw com duros golpes consegue abrir uma das janelas, que lança as luzes do dia sobre Hegel, dessa vez, as feridas não se curam.

Sob uma chuva de lâminas, lentamente Hegel começa a ser destruído. O golpe de misericórdia vem através de Grim Jaw, que parte Hegel ao meio exato. Grim Jaw pega o brasão de capitão de Hegel e guarda como troféu, junto com a máscara de Doppler. Johan se adianta e pega a espada de Hegel. Uma lâmina estranha, que parece se mexer como se fosse viva.

Na sala, não há nada de diferente. Ao lado do trono de Hegel, há um cálice de prata empoeirado e uma jarra de vinho amargo também de prata. Eles chegam da janela e gritam aos outlaws dizendo que a área está limpa. Berserk assume a vitória e é aplaudido devido a sua oratória.

Os outlaws entram, se assustam com os esqueletos pendurados. O grupo resolve descê-los e destruí-los para fazê-los descansarem em paz. Sigrid, a pedido do grupo, ordena que os outlaws limpem o local e descubram uma passagem secreta. Mas nada é encontrado.
Um dos outlaws grita, dizendo que a ponta que separa a torre central do átrio interno com o átrio externo está sendo erguida. Sem poder fazer nada, apenas observam o único caminho em direção ao castelo wittgenstein ser eliminado.

Decidem então ir verificar Renate, pois os outlaws enviados para encontrá-la não retornaram ainda. Eles descem pela passagem subterrânea e encontram Renate caída, machucada e cuidando das feridas. Ela disse que a luta no porto havia sido bem sucedida. Eles entraram e esperaram. Houve uma alarme de invasão e ficaram somente três guardas. Eles os enfrentaram, venceram. Ao retornarem, um dos homens não voltou. Eles foram verificar mergulhando e novo, ele estava morto com o pescoço quebrado. Ao voltarem, foram atacados por algo na escuridão total. As tochas foram apagadas. Renate conseguiu dar um golpe de sorte que nocauteou a criatura. Ferida, ela conseguiu amarrá-la.

O grupo verifica que uma criatura mutante se debate. Ela tem um longo pescoço e ventosas grandes nas mãos e pés. Ela grita com voz estridente pedindo para ser libertada. Melk ameaça matá-la, mas sua intimidação não é bem sucedida. Grim Jaw também ameça, e consegue fazê-la acreditar que ele iria realmente matá-la. Com ajuda de Berserk, eles conseguem acalmar a criatura. Eles fazem perguntas e descobrem que ela conhece uma passagem que leva ao átrio interno do castelo. Uma passagem pequena pelos penhascos de onde sai os dejetos do esgoto do castelo. Grim Jaw dá sua palavra de anão de que a criatura iria ser libertada se conduzisse o grupo até a passagem. Eles a desamarram e então amarram seu pescoço e tronco, e a conduzem ao átrio externo.

Lá, eles a prendem na prisão do quartel e discutem com Sigrid os próximos passos.
Sigrid confirma que não entrará no castelo e irá manter o cerco até que fosse necessário. Ela ainda teme que mensageiros tenham sido enviados para trazer reforços. O grupo diz que sabe um meio de entrar no castelo e que precisam entrar lá. Berserk diz que seria melhor ficar no cerco e matar o castelo de fome. Mas o grupo conclui que ficar ali sob exposição da warpstone é a pior coisa que se pode fazer, além do que, eles tem uma missão ali: destruir ou recuperar a pedra de warpstone e conseguir provas de atividades ligadas ao Chaos. Sigrid louva a iniciativa do grupo e fornece todas as poções de cura que seu grupo tem, ao todo cinco. Grim Jaw diz que irá entregar os nobres aos outlaws para eles decidirem o que farão com eles, caso eles se entreguem sem resistir.
O grupo se arma para entrar pelo castelo a noite. Eles desejam ir furtivamente.
A pior parte está para começar. Uma coisa é certa: ninguém entra e sai normal de lá. Isso, quando saem...

A sessão foi massa. Só acho que algumas vezes o rpg mostra o reflexo da nossa sociedade. Cada um olha para o seu umbigo e esquece de olhar para a pessoa que está do lado precisando de ajuda e também não se importam em ser justos.
Numa situação "real" de Warhammer, as cenas seriam algo assim:

ANTES DA LUTA COM HEGEL
Melk: "Konrad, precisamos do anel, pois iremos segurar frontalmente o Capitão"
Konrad: "Não, não, eu não esquivo e o anel é meu."
Grim Jaw: "Certo mago, então você vai fazer linha de frente ao meu lado."
Konrad: ...
 
APÓS A LUTA COM HEGEL
 
Johan corre para revistar Hegel.
Grim jaw: "Um minuto homenzinho. Eu aguentei a maior parte da luta. Eu tenho direito a primeira revista e depois o elfo."
Johan: "Mas..."
Grim Jaw: "Alguma objeção?" Passando o dedo na lâmina do machado.
Johan: "Não senhor Anão..."
Grim Jaw revira, não encontra nada que interessa, além do brasão de capitão e uma espada aparentemente possuída pelo chaos.
Grim Jaw: "Nada que interessa. Somente esse lixo do chaos. Te interessa Elfo?"
Melk: "Não, com toda certeza. Acho que devíamos queimar tudo que foi tocado por esse adorador do Chaos".
Grim Jaw: "Agora pode revirar e pegar o que quiser homenzinho e lembre-se das leis do espólio: quem faz mais ganha mais"

Essas seriam situações de como funcionam a realidade e a "justiça" do mundo de Warhammer. É estranho os guerreiros do grupo acharem legal serem bucha de canhão e guarda-costas gratuitos para os não-guerreiros.

Um comentário:

  1. Veremos a fúria do Konhad quando os pontos de XP forem destribuidos!!! ahuahauhauahu.... O lendário mago cagão e egoísta!!

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