segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sessão 41 - MORTE NO REIK - CASTELO WITTGENSTEIN parte 2

O grupo retorna pelo caminho secreto, voltando ao complexo de cavernas. Ali, eles decidem terminar de varrer a área para deixar o caminho seguro para a invasão. Eles terminam de completar as áreas que ainda não haviam olhado. Renate decide nadar na água gelada para ver aonde o riacho a levaria. Berserk vai com ela. O grupo amarra corda em Berserk caso o lugar seja muito longo e ele perca o fôlego. Após algumas atrapalhadas de Berserk, ele e Renate chegam num local aberto e descobrem que o riacho corre na direção do rio e passa por dentro do porto do navio. Ali, eles vêem o Constantine ancorado, alguns guardas jogando cartas e um grande portão de ferro bloqueando a entrada natural nas rochas. Eles retornam, relatam o ocorrido ao grupo e continuam a averiguar o local.


Em um ponto mais distante da caverna, Berserk ouve um chôro distante, um pedido abafado de socorro. Ele guia o grupo através de reentrâncias nas rochas e decidem seguir, mesmo agachados, em alguns pontos, rastejando. O grupo tem coragem, o chôro torna-se cada vez mais próximo. Eles chegam numa caverna mais ampla, bastante úmida, com um lôdo rôxo cobrindo o chão e em um canto, de costas, aparentemente, uma criança agachada chorando e pedindo socorro. O grupo se arma e vai até ela. Enquanto caminham com cautela, percebem que seus corpos estão ficando mais pesados. Eles se tornam sonolentos a cada passo. Konrad observa um estranho vapor saindo do lôdo rôxo que cobre a sala. Um por um eles começam a cair desmaiados. Grim Jaw resiste por mais tempo, mas em vão, por fim ele acaba caindo no sono.

O primeiro a acordar é Melk Zedek. Ele sente seu braço doer, percebe que está nu e pendurado pelos punhos. Não sente o chão sob seus pés. Ele chama pelo grupo. Um a um eles começam a acordar, todos nus, pendurados pelos pulsos. Todos também estão vendados. Uma outra voz está no local, ele manda o grupo fazer silêncio dizendo que: "Senão ela vai vir e nos pegar". Inicialmente o grupo fica sem saber o que fazer e parecem ignorar o estranho no local. Todos tentam em vão se soltar, mas não conseguem. Alguém, depois de muitas tentativas fracassadas de libertar, resolve perguntar sobre o homem.
Ele diz que seu nome é Hans, do grupo de Sigrid, ele patrulhava a área com seu colega Hans quando ouviram um chôro de criança. Entraram para dentro de uma caverna, e adormeceram. Acordaram ali pendurado. Quando perguntaram sobre o amigo dele, o outro Hans, ele fica apavorado e em pânico e começa a dizer coisas sem sentido: "Ele... ela... não... não, estamos todos perdidos... Sigmar tenha piedade de nossas almas."
Derrepente, o grupo ouve passos. Passos pesados e largos. Um cheiro de mofo toma conta do lugar. Para variar, Berserk é o escolhido. Ele sente dedos úmidos e grossos tocar seu corpo e seu queixo. Cheirar seu corpo. Então, ele sente o ser se afastar. Nesse instante Hans começa a gritar: "Eu não! Não eu! Eles primeiro!" Então ele começa a gritar e uma mão abafa seus gritos. O grupo ouve algo sendo quebrado e então algo como carne sendo arrancada do corpo com ossos e tudo. Hans fica em silêncio. Passos são ouvidos se afastando. O grupo chama por Hans, mas ele não responde. Eles sentem um cheiro doce de sangue tomar conta do ar. Melk consegue arrancar sua venda e dessa forma consegue ter uma visão da sala e da posição geral de cada um. Estão todos pendurados pelas mãos em uma sala escura e úmida, o chão coberto de água. As cordas estão presas em ganchos no teto. Johan está preso em algemas ao invés de cordas. Konrad usa seu dom de mover para tirar a venda de seu rosto. Então, sob a ideia de Melk, usa seu poder para abrir a fechadura das algemas de Johan que cai ao chão na água. A água vai até os calcanhares e ele sente que caminha por cima de crânios e ossos de incontáveis pessoas mortas aqui. Johan então começa a soltar um por um. Ele para um instante para contemplar o corpo musculoso de Renate que o xinga e diz para ser adulto e tirá-lo rapidamente dali. Ele procura algo para cortar as cordas e encontra uma faca enferrujada no meio da água. Johan sobe no corpo de Konrad, relando seus documentos em sua cara e consegue soltá-lo. Um por um, o grupo é liberto. Eles vêem que Hans teve sua perna arrancada e está sangrando muito a ponto de morte. O grupo consegue utilizar Heal para estancar o ferimento fazendo um torniquete com as cordas. Eles temem que o estranho ser volte e decidem agir.
Delita que é ágil, furtivo e enxerga no escuro vai sozinho reconhecer o local. Ele pega a faca enferrujada de Johan. Konrad faz uma luz fraca em uma pedra pra iluminar melhor o local. Delita segue por um corredor natural e chega num aposento em rocha viva. Num canto da sala um buraco na terra, como se algo tivesse saído por dentro. Um estátua de deuses antigos segurando uma adaga, uma estante com livros muito antigos e estranhos símbolos de civilizações mortas há gerações. Um livro chama sua atenção. Colocado em um pedestal, sua capa se move, um olho observa Delita como se estivesse vivo. Delita deixa o livro como estava e segue o caminho.
Ele chega em outro aposento amplo, onde um imenso ser, uma forma feminina com pêlos no corpo, do tamanho de um troll, senta-se e come o que parece ser uma perna. Em um dos cantos, incontáveis escudos, armaduras e armas, provavelmente dos inúmeros guerreiros mortos em sua armadilha.
Delita segue o corredor adiante e chega em uma série de caminhos labirínticos. Ele não averigua e volta para contar o grupo.
O grupo arma um plano e decide que a única maneira é tentar fugir e enfrentar a mulher gigante. Delita vai na frente e chama a atenção da "bruxa" e corre para as cavernas. Enquanto isso, Konrad faz uma iluminação para o grupo que aguarda na sala da cova. Quando a mulher sai em perseguição de Delita, o grupo entra na sala das armas e tenta pegar o mais rápido possível a primeira arma utilizável. Grim Jaw fica na primeira sala tentando pegar a adaga da estátua. Ele perde algum tempo até descobrir que a adaga da estátua era ornamentativa e  não útil como arma.
Delita corre para um estreito corredor onde a mulher não conseguiria alcançá-lo e entar enfurecê-la, atraindo sua atenção. Ele urra tão alto que Delita treme até os ossos. Konrad cria luzes de marcha para iluminar o caminho, Berserk vai atrás das luzes, seguindo-as a esmo. A mulher retorna o caminho ao ouvir a confusão e o combate tem início. Grim Jaw e Melk ficam na dianteira permitindo que o restante do grupo fuja. Konrad e Renate ficam para lutar. A luta é dura e muito demorada. A mulher gigante parece que não cairia nunca. Ele recebe mais golpes do que qualquer outro ser que o grupo já tenha enfrentado. Os poucos golpes que acerta são brutais e causam sérios danos nos oponentes. Por fim, a mulher gigante cai e o grupo termina a carnificina. Berserk aparece perseguindo a luz de marcha que deu uma volta completa na caverna e dá o golpe de misericórdia, tomando para si "a fama" de ter matado o monstro. Grim Jaw arranca a cabeça da bruxa e leva com ele.
Konrad pega o livro vivo, e descobre que se trata de um Grimório do Caminho do Chaos. O grupo recupera as armas e pegam outras armas úteis para levar para o grupo de Sigrid. Eles chegam até o local onde foram capturados e encontram um boneco em formato de criança, com um boneco voodoo bem realístico. Eles pegam o boneco, a cabeça da mulher e retornam para a caverna principal, levando o moribundo Hans com eles.
Cansados, famintos, feridos e exaustos, o grupo chega em condições precárias e imundas no acampamento de Sigrid.  Eles deixam a boneca com as crianças. E entregam a cabeça da "bruxa" aos outlaws, dizendo que o quer que fosse essa bruxa, ela agora estava morta e a caverna secreta estava segura. Berserk toma para si a autoria da morte da Bruxa, mantendo a história de que o grupo são empregados a serviço dele.
Eles entregam o ferido para os cuidados do local e tratam de cuidar de si mesmos. Na manhã seguinte, precisarão acordar e preparar o plano para a invasão do Castelo de Wittgenstein.

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