terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Religiões do mundo 1 - O culto de Sigmar


O culto de Sigmar

Sigmar é o Império, e o Império é Sigmar. Ele fundou o Império e foi seu primeiro governante. Após sua morte, ele se tornou uma lenda, um heróico ancestral de seu povo, e se tornou venerado como um deus guerreiro. Tudo que o Império possui é por causa de Sigmar. É por isso que o povo do Império é conhecido como o Povo de Sigmar - os filhos de Sigmar - e o Imperador é o herdeiro de Sigmar, independente de sua ancestralidade.
Os seguidores de Sigmar são dedicados a se provarem valorosos do legado de seu deus e proteger seu sagrado Império. Defesa é o lema de todos Sigmaritas: defesa do Império, defesa de seu povo, e defesa de suas mentes, corações e almas. Eles são tão vigilantes quanto a isso que muitas vezes parecem paranóicos ou superticiosos, sempre observando se as ações seriam aprovadas por Sigmar ou procurando por qualquer sinal de atuação dos inimigos do Império. O Caos nunca dorme, eles dizem, então os Sigmaritas nunca descansam de sua vigília constante.
Para vigiarem o Império apropriadamente, os Sigmaritas devem desempenhar um papel em cada nível da sociedade. O alto sacerdote do Templo Sagrado de Sigmar, conhecido como o Grand Teogonista, é um Elector Imperial (aqueles que podem votar o nome do Imperador) e um conselheiro privado do próprio Imperador. Abaixo dele, há dois Arch Lectors e uma grande assembléia de Lectors, clérigos guerreiros, padres, monges, flagelantes e peregrinos. O culto de Sigmar é de longe o maior do Império e tem uma estrutura hierárquica monumentalmente complicada. Ele é dividido em muitas ordens, cada uma com seus deveres.
O culto tem muitos clérigos guerreiros; Sigmaritas são inseparáveis da guerra e são parte do exército Imperial assim como são do sacerdócio. Praticamente todo regimento do Império marcha acompanhado de um clérigo guerreiro de Sigmar para inspirar coragem e fé dos soldados.
O culto de Sigmar está disseminado em cada nível da sociedade. Muitos cidadãos do Império, de nobres a coletores de esterco, visitam um templo de Sigmar pelo menos uma vez na semana. Nessas grandes e austeras construções, sacerdotes pregam a palavra de Sigmar em leituras e sermões. Sacerdotes Sigmaritas são guardiões de suas comunidades, buscando observar o comportamente e as leis sagradas. Os Sigmaritas guardam a lei secular da mesma maneira, pois a maioria vem dos éditos de seu deus quando ele fundou a nação. Isso é correto e apropriado, pois somente controlando as leis, o culto pode proteger os cidadãos do Império deles mesmos.
O culto recruta iniciados que foram tocados por Sigmar de alguma maneira, com uma mínima porção de seu poder se manifestando neles. Esses iniciados vêm de todos os cantos da vida e o culto não exige saber nada, só pode obediência servil. Então, no geral, praticamente não existe dois sacerdotes que pareçam o mesmo. Até suas batas podem variar em cor, estilo e insígnia. Todos portam algum símbolo de seu deus, entretanto, seja o martelo de guerra ou o cometa de duas-caudas que prenunciou o nascimento de Sigmar ou o grífon que simboliza a força de seu Império. A maioria dos sacerdotes podem também ser reconhecidos por suas cabeças raspadas.



A benção de Sigmar permite que seus servos lutem melhor contra seus inimigos, enviando fogo sagrado contra os pele-verdes, amedrontando os mortos-vivos e trazendo sua fúria contra o Caos. Ele também dá esperança e cura para seus guerreiros, e essa é a verdadeira dádiva de Sigmar para seu povo. Ele os uniu na crença de que poderiam ser algo mais, na esperança de que eles pudesse lutar contra os exércitos dos pele-verdes e todo os dias ele renova a esperança de seus seguidores, de modo que eles possam ficar de pé contra a legião de inimigos do Império. Esses inimigos são tantos, e a tarefa de proteger o legado de Sigmar é tão enorme, e mesmo assim as esperanças dos sacerdotes se mantêm eterna fortalecidas pelo ódio contra o mal.

O Culto é organizado com linhas estritamente hierárquicas, sob a liderança espiritual do Grão-Theogonista em Altdorf. Um degrau abaixo na escala de poder estão os dois Arch Lectors residentes em Nuln e Talabheim, e diretamente abaixo deles estão 18 Lectors comuns - um de cada Província, com exceção da Mootland. O Grão- Theogonista nomeia todos Lectors e quando ele morre, os Lectors se encontram em um Conclave secreto sob a catedral de Altdorf para escolher o sucessor. Por conta do papel vital que os anões desempenham na lenda de Sigmar, é normal que o Grão-Theogonista e os Arc Lectors recebam nomes de anões ao assumirem seus papéis.

 
As ordens do culto

Os Clérigos de Sigmar irão pertencer a uma das três ordens, que determina sua função dentro do culto. Há os Clérigos da Ordem do Martelo de Prata, cujos membros viajam através do Império, promovendo o culto, combatendo hereges e geralmente trazendo glória ao culto. Como Clérigos aventureiros, eles precisam pagar 25% de tudo o que acumular para o culto, e deve passar 1 semana por ano como um guarda Templário ou guarda-costas de um dignitário do Culto. Eles são aptos a realizarem serviços e ouvir confissões somente na ausência de um membro da ordem eclesiástica (veja abaixo).

As outras ordens são a Ordem da Tocha, de onde saem os administradores dos templos do culto e sacerdotes que realizam as cerimônias religiosas; e a Ordem da Bigorna, que é a ordem monástica cujos membros vivem isolados do resto da sociedade, dedicando-se a meditação e oração. A ordem do Martelo de Prata constitui os alicerces do culto, enquanto as outras duas se sujeitam a eles. Seus membros são designados para assumirem templos das províncias, com iniciados ou leigos semi-treinados atuando como padres de vilas, enquanto os templos das cidades normalmente tem um clérigo de hierarquia superior. A principal função da Ordem da Bigorna é estudar e interpretar a palavra de Sigmar, que forma as bases da Lei do Império. Seus membros podem ser encontrados em escolas de direito e aqueles de maior hierarquia trabalham como acessores jurídicos para o Grão-Theogonista e ao Imperador. Você notará uma distinção entre essa ordem e o culto de Verena. A ordem da bigorna se preocupa com as palavras da lei, deixando o culto de verena para se preocupar com justiça.

O culto também tem uma ordem de templários - Os cavaleiros do Coração Ardente - cujos membros não são necessariamente clérigos, e que constituem um regimento militar fanático que luta ao lado do exército imperial em tempos de guerra.

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