O sangue espirrou quando o machado penetrou. O Orc caiu, a espada pendendo de mãos sem vida. O cabo do machado acertou outro Orc no rosto, esmagando seu nariz e fazendo sua cabeça girar para trás. Girando selvamente, o aço manchado de sangue adentrava em arco nas entranhas de outro, o clarão de prata seguido por braços musculosos e brilhando de óleo e suor.
Um selvagem grito de exultação preencheu a pausa na batalha, o Anão louco de um-olho limpava a saliva de sua boca, erguendo seu machado para a próxima investida.
Eles os viu chegar - um regimento, e mais equipados que os primeiros. Ele se posiciona com suas costas contra o muro da torre - um bom e poderoso muro, construído por Anões em tempos passados e forte o bastante para resistir a profanação dessas bestas - e se preparou para a última resistência. Seus dentes trincaram em uma fúria selvagem. Não haveria misericórdia. Ele não conseguiria escapar dali. Sua redenção estava próxima.
Um selvagem grito de exultação preencheu a pausa na batalha, o Anão louco de um-olho limpava a saliva de sua boca, erguendo seu machado para a próxima investida.
Eles os viu chegar - um regimento, e mais equipados que os primeiros. Ele se posiciona com suas costas contra o muro da torre - um bom e poderoso muro, construído por Anões em tempos passados e forte o bastante para resistir a profanação dessas bestas - e se preparou para a última resistência. Seus dentes trincaram em uma fúria selvagem. Não haveria misericórdia. Ele não conseguiria escapar dali. Sua redenção estava próxima.
Why the Slayers Slay?
Porquê os Carrascos Matam?
Uma investigação sobre a natureza do Culto Anão dos Slayers
Por Wilhelm de Praag
Por Wilhelm de Praag
Os Slayers pertencem a um Culto Anão cujos membros buscam a morte em combate contra perigos absurdos. Eles não procuram a vitória, nem simplesmente procuram a morte. Se eles fossem meros suicidas, pular de um abismo resolveria sua questão. Se eles buscassem somente o martírio, procurar um troll de mãos nuas em um covil também encerraria o assunto. Não é somente a morte que um Slayer procura, mas uma tipo específico de morte, uma morte gloriosa em combate.
Isso nos fala algo sobre a natureza atormentada da psiquê dos anões. Nos fala também algo sobre o tipo de anões que raspam suas cabeças e se tornam Slayers. A maioria deles clamam que querem pagar por algum pecado ou crime, mas eles querem mais do que isso, eles querem ser lembrados, e eu suspeito, que de certa forma, eles querem fazer aquele famoso gesto do dedo médio em desafio à sociedade anã que os rejeitou, um assunto que escreverei sobre ele mais tarde.
Isso nos fala algo sobre a natureza atormentada da psiquê dos anões. Nos fala também algo sobre o tipo de anões que raspam suas cabeças e se tornam Slayers. A maioria deles clamam que querem pagar por algum pecado ou crime, mas eles querem mais do que isso, eles querem ser lembrados, e eu suspeito, que de certa forma, eles querem fazer aquele famoso gesto do dedo médio em desafio à sociedade anã que os rejeitou, um assunto que escreverei sobre ele mais tarde.
Sobre a natureza dos Anões
Para entender porque os Slayers se comportam da forma como fazem, você precisa avaliar a psicologia de um anão "normal". Os Anões são uma raça muito apegada a clãs que vivem em comunidades pequenas e muito bem organizadas. Eles são, e sabem que são, uma raça em extinção, rodeada por inimigos de todos lados que tentam tomar o que é deles por direito. Cada assentamento anão de qualquer tamanho é virtualmente uma fortaleza. Cada anão conhece cada um de sua comunidade, e, anões sendo anões, eles conhecem as obras dos antepassados e parentes de cada um até a enésima geração. Um anão tem grande orgulho dos feitos de seus ancestrais e um ato que traga desonra para um anão, também desonra toda sua estirpe. Isso pode resultar em ostracismo de toda a comunidade da qual o anão depende totalmente para ser quem ele é. Sem sua comunidade, um anão não é ninguém.
Desde a mais tenra infância, todos anões são submetidos a uma disciplina quase militar, e todos eles conhecem seu lugar no grande esquema de coisas até o menor grau possível.
Idade e experiência são respeitadas pelos anões, juventude e inovação não. Eles são uma raça prática e cabeça dura e tem grande respeito por aquilo que funciona, e mais ainda, que tem funcionado ao longo dos séculos. Eles são também muito orientados comercialmente e apreciam o ouro e a riqueza. Eles valorizam muito o trabalho árduo. Na verdade, um dos piores insultos que um anão pode usar contra o outro é chamá-lo de preguiçoso.
O cabelo, em particular, na forma de uma barba, é muito valorizado por um anão. Um longa barba branca é sinal de sabedoria, experiência e conhecimento do mundo. Dada a violenta natureza do mundo no qual os anões vivem, isso não é um mal indicador. Apesar do tempo de vida natural de anão ser consideravelmente maior que o de um humano, poucos anões machos, nessa atual era do mundo, viverão para morrer de causas naturais. Se um guerreiro viveu tempo suficiente para adquirir cabelos brancos e barba longa, isso é um indicador claro do quão poderoso é esse indivíduo.
A sociedade dos Anões é muito educada, inflexível e ritualística. Anões mais jovens tem muitas maneiras de provar sua humildade para seus líderes. Há diferente onze graus de respeito possível na língua dos anões, e outras tantas variações em tons de vozes. A etiqueta Anã é muito complexa e difícil para um forasteiro dominar e coitado do anão que cometer um erro de protocolo. O uso incorreto do pronome da segunda pessoa do singular já resultou em muitas lutas entre clãs anões (seria algo parecido na língua humana como usar "você" no lugar de "tu" ou "vós")
Talvez para contrabalançar suas vidas naturalmente longas, os anões tem uma taxa muito baixa de natalidade. Não é incomum casais de anões não terem filhos. Por esse motivo, as crianças são muito valorizadas e protegidas. Um cruel piada élfica diz que isso é porque eles são tão feios que nem eles tem coragem de cruzar entre si. (Isso não é brincadeira. Você é avisado de não repetir isso na presença de anões, pois em questões de namoro e reprodução, eles são extraordinariamente melindrosos). De qualquer maneira, as crianças são valorizadas quando chegam, pois a família é tudo para um anão. As crianças de um clã, são consideradas uma benção para todos os membros dele. Os Anões trabalham muito e duramente para garantir seu futuro. Muitos anões sem filhos, parecem se voltar para empreendimentos comerciais para substituir a falta que uma família lhes faz.
As origens do Culto Slayer
As origens do Culto Slayer estão perdidas no tempo. Muitos acadêmicos especulam que ela está conectada de alguma forma com a busca mortal do Deus Ancestral dos Anões, Grimnir, que ficou perdido dentro dos Desertos do Chaos antes da aurora do tempo registrado. Os anões, como sempre, não se manifestam a esse respeito. Tudo o que é sabido, é que o primeiro santuário do culto, em Karak Kadrin, é dito ter sido o local onde nasceu o deus Grimnir.
As origens do Culto Slayer estão perdidas no tempo. Muitos acadêmicos especulam que ela está conectada de alguma forma com a busca mortal do Deus Ancestral dos Anões, Grimnir, que ficou perdido dentro dos Desertos do Chaos antes da aurora do tempo registrado. Os anões, como sempre, não se manifestam a esse respeito. Tudo o que é sabido, é que o primeiro santuário do culto, em Karak Kadrin, é dito ter sido o local onde nasceu o deus Grimnir.
Sobre se tornar um Slayer
Da forma mais simples possível, se tornar um Slayer é fácil, desde que você seja um anão. Você precisa simplesmente decidir se tornar um. Você toma o voto do Slayer, raspa sua cabeça e talvez sua barba, como um sinal de que você se tornou um. A importância simbólica desse ato não é exagero. Em uma sociedade em que o cabelo é considerado um importante símbolo de status, tal ato é supremamente chocante.
Outros aspectos da aparência distinta que muitas pessoas associam com os Slayers vêm posteriormente. Parece que muitos Slayers procuram atrair atenção para o que eles se tornaram fazendo tatuagens, adotando um estilo de cabelo moicano, abandonando toda higiene pessoal e desenvolvendo traços de personalidade e hábitos repulsivos.
Eles também se tornam boca-duras, abandonando respeito a toda autoridade e se tornando mais propensos a comportamentos aberrantes que a maioria dos Anões. Se você olhar bem de perto, você pode ver que eles acabam se tornando o oposto do que é considerado tipicamente um Anão. Eles alteram sua individualidade de forma que não pareçam membros de sua comunidade.
Vários Slayers escolhem peregrinar até Karak Kadrin para tomar seus votos no grande santuário de Grimnir que existe lá, e queimarem seu cabelo em um ritual além de adquirir algumas tatuagens. Da cidade dos Slayers, eles normalmente partem pelo portão leste até a estrada conhecida como Estrada dos Slayers. Mesmo se eles não seguirem para leste, para enfrentar gobbos (gíria para goblinóides e pele-verdes), essa é a tradicional rota para sair da cidade. Aqueles Slayers que não fizeram sua peregrinação, mas partiram imediatamente em busca de sua morte, se sobreviverem, irão, em algum dia, tentar ir até Karak Kadrin, seja para se gabar de suas batalhas e cicatrizes, ou renovar seus votos. Na verdade, para se tornar um Demon Slayer ou Dragon Slayer, é necessário peregrinar para Karak Kadrin.
Agora, depois de considerar tudo isso, vamos dar uma olhada nos Slayers. De muitas maneiras, um Slayer pode ser visto como uma afronta para uma sociedade Anã decente. Eles não trabalham, nem gostam, raramente se preocupam com acumulação de riqueza (exceto aquela que eles podem conseguir como espólio de combate) e eles não se interessam em construir um bom negócio ou um grande patrimônio que possa passar para seus descendentes. Eles são seres sem raízes, incansáveis, que passam a maior parte do tempo engajando com duas de outras grandes paixões da raça dos Anões: a luta e a bebida. Eles não demonstram respeito por nenhuma figura de autoridade, com exceção talvez, do Rei Slayer e clérigos e sacerdotes de deuses.
Se tornar um Slayer não é algo a se orgulhar. O Slayer é um anão que sofreu desgraça, humilhação ou desonrou seu clã. Sua única redenção é a morte heróica. Com exceção de uma arma, todas as posses do Slayer são abandonadas ou dadas aquele que ele desonrou. Caso não haja uma vítima da desonra, suas posses são distribuídas entre sua família. Seu nome é apagado das crônicas de seu clã e guilda e ele não pode mais usar o nome de família. A maioria precisa adotar novos nomes para se distanciarem de seu passado.
Os Slayer sofrem crises periódicas de severa depressão, as quais eles expressam através de comilança e bebedeira, além de qualquer outro estimulante que estiver a disposição. Aqueles de temperamento mais tranquilo, passam grande parte do tempo refazendo suas cicatrizes. Muitos usam piercings, brincos e jóias estranhas, tiradas dos inimigos de batalha (os Slayers fazem questão de decidir com o que querem ficar dos espólios de combate, já que normalmente estão na linha de frente e matam mais. Normalmente, eles são os primeiros a revirarem os espólios).
É considerado uma ofensa imperdoável perguntar a um Slayer sobre seu passado, especialmente sobre as circunstâncias de sua desgraça. Normalmente, esse tipo de pergunta resulta numa reação violenta, que pode inclusive causar a morte do questionador, dependendo de sua relação com o Slayer.
Os Slayer tendem a evitar outros Anões, pois eles são um lembrete daquilo que perderam. Slayers precisam se encontrar com Anões comuns, interagem com um inconfortável grau de formalidade e só viajarão juntos, se houverem humanos no grupo que permita um grau de separação entre eles.
Aqueles Slayers que se esforçaram para conseguir uma morte heróica, mas infelizmente falharam e sobreviveram, tornam-se ainda mais agressivos. Eles não podem jogar suas vidas fora - afinal, suicídio é suicídio, seja pela arma de um Orc ou uma corda no pescoço. Eles querem lutar até a morte dando tudo de si, se esforçando até seu limite. Caso contrário, eles continuarão em desgraça após a morte. Aqueles que continuam matando trolls sem morrer, se tornam Giant Slayers. Normalmente se juntam a unidades de Giant Slayers, embora alguns continuam sua vida de aventureiro. Os Giant Slayers buscam presas mais poderosas e vivem sofrendo o estresse de ter seu fim negado e se tornam mais depressivos, agressivos e inconstantes, sendo cada vez mais dependente de álcool e estimulantes.
Há aqueles que conseguem sobreviver sua vida como Giant Slayer e se convencem de que sua desgraça é tão terrível, que seus deuses ancestrais os negaram uma morte honrada. Eles se engajam em rituais que envolvem cicatrizes auto-impostas. Através desse ritual, se tornam Demon Slayers ou Dragon Slayers. Eles são tão raros que já se pensou que só existissem em exércitos de Reis. De fato, a maioria vive sozinha, longe da civilização. Eles não realizam contato com outros anões e somente humanos bravos e sem medo são considerados companias aceitáveis para eles.
Da forma mais simples possível, se tornar um Slayer é fácil, desde que você seja um anão. Você precisa simplesmente decidir se tornar um. Você toma o voto do Slayer, raspa sua cabeça e talvez sua barba, como um sinal de que você se tornou um. A importância simbólica desse ato não é exagero. Em uma sociedade em que o cabelo é considerado um importante símbolo de status, tal ato é supremamente chocante.
Outros aspectos da aparência distinta que muitas pessoas associam com os Slayers vêm posteriormente. Parece que muitos Slayers procuram atrair atenção para o que eles se tornaram fazendo tatuagens, adotando um estilo de cabelo moicano, abandonando toda higiene pessoal e desenvolvendo traços de personalidade e hábitos repulsivos.
Eles também se tornam boca-duras, abandonando respeito a toda autoridade e se tornando mais propensos a comportamentos aberrantes que a maioria dos Anões. Se você olhar bem de perto, você pode ver que eles acabam se tornando o oposto do que é considerado tipicamente um Anão. Eles alteram sua individualidade de forma que não pareçam membros de sua comunidade.
Vários Slayers escolhem peregrinar até Karak Kadrin para tomar seus votos no grande santuário de Grimnir que existe lá, e queimarem seu cabelo em um ritual além de adquirir algumas tatuagens. Da cidade dos Slayers, eles normalmente partem pelo portão leste até a estrada conhecida como Estrada dos Slayers. Mesmo se eles não seguirem para leste, para enfrentar gobbos (gíria para goblinóides e pele-verdes), essa é a tradicional rota para sair da cidade. Aqueles Slayers que não fizeram sua peregrinação, mas partiram imediatamente em busca de sua morte, se sobreviverem, irão, em algum dia, tentar ir até Karak Kadrin, seja para se gabar de suas batalhas e cicatrizes, ou renovar seus votos. Na verdade, para se tornar um Demon Slayer ou Dragon Slayer, é necessário peregrinar para Karak Kadrin.
Agora, depois de considerar tudo isso, vamos dar uma olhada nos Slayers. De muitas maneiras, um Slayer pode ser visto como uma afronta para uma sociedade Anã decente. Eles não trabalham, nem gostam, raramente se preocupam com acumulação de riqueza (exceto aquela que eles podem conseguir como espólio de combate) e eles não se interessam em construir um bom negócio ou um grande patrimônio que possa passar para seus descendentes. Eles são seres sem raízes, incansáveis, que passam a maior parte do tempo engajando com duas de outras grandes paixões da raça dos Anões: a luta e a bebida. Eles não demonstram respeito por nenhuma figura de autoridade, com exceção talvez, do Rei Slayer e clérigos e sacerdotes de deuses.
Se tornar um Slayer não é algo a se orgulhar. O Slayer é um anão que sofreu desgraça, humilhação ou desonrou seu clã. Sua única redenção é a morte heróica. Com exceção de uma arma, todas as posses do Slayer são abandonadas ou dadas aquele que ele desonrou. Caso não haja uma vítima da desonra, suas posses são distribuídas entre sua família. Seu nome é apagado das crônicas de seu clã e guilda e ele não pode mais usar o nome de família. A maioria precisa adotar novos nomes para se distanciarem de seu passado.
Os Slayer sofrem crises periódicas de severa depressão, as quais eles expressam através de comilança e bebedeira, além de qualquer outro estimulante que estiver a disposição. Aqueles de temperamento mais tranquilo, passam grande parte do tempo refazendo suas cicatrizes. Muitos usam piercings, brincos e jóias estranhas, tiradas dos inimigos de batalha (os Slayers fazem questão de decidir com o que querem ficar dos espólios de combate, já que normalmente estão na linha de frente e matam mais. Normalmente, eles são os primeiros a revirarem os espólios).
É considerado uma ofensa imperdoável perguntar a um Slayer sobre seu passado, especialmente sobre as circunstâncias de sua desgraça. Normalmente, esse tipo de pergunta resulta numa reação violenta, que pode inclusive causar a morte do questionador, dependendo de sua relação com o Slayer.
Os Slayer tendem a evitar outros Anões, pois eles são um lembrete daquilo que perderam. Slayers precisam se encontrar com Anões comuns, interagem com um inconfortável grau de formalidade e só viajarão juntos, se houverem humanos no grupo que permita um grau de separação entre eles.
Aqueles Slayers que se esforçaram para conseguir uma morte heróica, mas infelizmente falharam e sobreviveram, tornam-se ainda mais agressivos. Eles não podem jogar suas vidas fora - afinal, suicídio é suicídio, seja pela arma de um Orc ou uma corda no pescoço. Eles querem lutar até a morte dando tudo de si, se esforçando até seu limite. Caso contrário, eles continuarão em desgraça após a morte. Aqueles que continuam matando trolls sem morrer, se tornam Giant Slayers. Normalmente se juntam a unidades de Giant Slayers, embora alguns continuam sua vida de aventureiro. Os Giant Slayers buscam presas mais poderosas e vivem sofrendo o estresse de ter seu fim negado e se tornam mais depressivos, agressivos e inconstantes, sendo cada vez mais dependente de álcool e estimulantes.
Há aqueles que conseguem sobreviver sua vida como Giant Slayer e se convencem de que sua desgraça é tão terrível, que seus deuses ancestrais os negaram uma morte honrada. Eles se engajam em rituais que envolvem cicatrizes auto-impostas. Através desse ritual, se tornam Demon Slayers ou Dragon Slayers. Eles são tão raros que já se pensou que só existissem em exércitos de Reis. De fato, a maioria vive sozinha, longe da civilização. Eles não realizam contato com outros anões e somente humanos bravos e sem medo são considerados companias aceitáveis para eles.
Alguns seguem para o norte, até os Desertos do Chaos, na busca de algum portal de entrada do Chaos. Encontrar um dragão ou um demônio é algo muito raro, tão raro, que se torna um ato de desespero. Eles buscam montanhas e grutas antigas no fim do mundo, caçam demonologistas e magos do Chaos. Quando se tornam um Demon ou Dragon Slayer, suas mentes já mal reconhecem qualquer tipo de relação social com outros anões. Muitos Trollslayers e GianSlayers seguem um Demon ou Dragon Slayer para encontrar uma morte rápida.
A importância do Culto
Pareceria lógico que tais figuras sofreriam ostracismo de seus companheiros Anões, como de fato sofrem, mas isso não é totalmente verdade. Os Slayers podem e agem com um nível de grosseria dentro de sua própria sociedade, que em situações normais, se tal grosseria tivesse sido feita por outros anões, resultaria em lutas, guerra de clãs e destruição de massa entre seu povo. No entanto, eles são, de alguma forma, tolerados e recebem até um estranho senso de respeito pelos Anões, mais até do que suas formidáveis habilidades marciais normalmente garantiria. Na verdade, convocar Slayers, é uma prática muito normal de qualquer Rei Anão ou General que esteja indo para guerra.
Aparentemente, conseguir uma multidão de buchas de canhão sem temor e formidavelmente perigosos, é razão suficiente para que os Anões tolerem ou mesmo encoragem o Culto dos Slayers, mas eu suspeito que ainda há outra razão por trás disso.
Em toda sociedade, até a nossa, há descontentes e rebeldes. Muitos desses são atraídos pelas forças escuras e os cultos proibidos do Chaos, trabalhando incessantemente para subjugar nossos reinos. Tanto quanto é sabido, não há cultos similares entre os Anões, e aqueles conhecidos como Anões do Chaos, são algo mais complexo e bem diferente, e exige um tratamento separado e especial que no futuro irei descrever. Dada essas circunstâncias, não parece possível, até provável, que uma razão para isso, é que se tornar uma pessa tão perturbada como um Slayer não seja uma forma diferente de liberar suas energias destruidoras? Em outras palavras, se não houvessem culto dos Slayers haveriam cultos do Chaos entre os Anões.
Eu defendo que o culto Slayer é uma válvula de escape da sociedade Anã. Ele canaliza jovens anões descontentes com a sociedade anã e os lança em uma carreira curta, porém útil, tirando o que poderia ser uma ameaça aos clãs e fazendo com que ele lutem por eles. Naturalmente, a maioria desses anões tem suas próprias razões para querer se transformarem em Slayers. Muitos já experimentaram o amor, se tornando Slayers quando a mulher Anã escolhe outro em seu lugar. Mesmo aqui, vemos um propósito. Em uma sociedade onde os homens superam e muito as mulheres em número, o culto dos Slayers se torna uma forma de remover da sociedade machos desiludidos e potencialmente destrutivos. Outros Anões se tornam Slayers quando falharam com a honra. Dada a natureza da sociedade Anã, tal indivíduo se torna inútil, pois ninguém respeita alguém sem honra, mesmo se for um líder. Nenhum respeito pode ser esperado de outros Anões para com outro que falhou imoralmente ou eticamente. A carreira de Slayer, dá a tais indivíduos, um caminho de fuga, um método de encontrar a redenção para si mesmos ou limpar o nome do seu clã, além de assegurar que eles não retornem para a sociedade e envergonhem seus parentes. Eu poderia me estender, mas acho que o leitor perspicaz entenderá os contornos básicos daquilo que estou desenhando. Longe de ser um resquício de uma era perdida de violência, o Culto dos Slayers representa uma importância útil e vital para a sociedade dos Anões e que demanda um estudo mais aprofundado.
Pareceria lógico que tais figuras sofreriam ostracismo de seus companheiros Anões, como de fato sofrem, mas isso não é totalmente verdade. Os Slayers podem e agem com um nível de grosseria dentro de sua própria sociedade, que em situações normais, se tal grosseria tivesse sido feita por outros anões, resultaria em lutas, guerra de clãs e destruição de massa entre seu povo. No entanto, eles são, de alguma forma, tolerados e recebem até um estranho senso de respeito pelos Anões, mais até do que suas formidáveis habilidades marciais normalmente garantiria. Na verdade, convocar Slayers, é uma prática muito normal de qualquer Rei Anão ou General que esteja indo para guerra.
Aparentemente, conseguir uma multidão de buchas de canhão sem temor e formidavelmente perigosos, é razão suficiente para que os Anões tolerem ou mesmo encoragem o Culto dos Slayers, mas eu suspeito que ainda há outra razão por trás disso.
Em toda sociedade, até a nossa, há descontentes e rebeldes. Muitos desses são atraídos pelas forças escuras e os cultos proibidos do Chaos, trabalhando incessantemente para subjugar nossos reinos. Tanto quanto é sabido, não há cultos similares entre os Anões, e aqueles conhecidos como Anões do Chaos, são algo mais complexo e bem diferente, e exige um tratamento separado e especial que no futuro irei descrever. Dada essas circunstâncias, não parece possível, até provável, que uma razão para isso, é que se tornar uma pessa tão perturbada como um Slayer não seja uma forma diferente de liberar suas energias destruidoras? Em outras palavras, se não houvessem culto dos Slayers haveriam cultos do Chaos entre os Anões.
Eu defendo que o culto Slayer é uma válvula de escape da sociedade Anã. Ele canaliza jovens anões descontentes com a sociedade anã e os lança em uma carreira curta, porém útil, tirando o que poderia ser uma ameaça aos clãs e fazendo com que ele lutem por eles. Naturalmente, a maioria desses anões tem suas próprias razões para querer se transformarem em Slayers. Muitos já experimentaram o amor, se tornando Slayers quando a mulher Anã escolhe outro em seu lugar. Mesmo aqui, vemos um propósito. Em uma sociedade onde os homens superam e muito as mulheres em número, o culto dos Slayers se torna uma forma de remover da sociedade machos desiludidos e potencialmente destrutivos. Outros Anões se tornam Slayers quando falharam com a honra. Dada a natureza da sociedade Anã, tal indivíduo se torna inútil, pois ninguém respeita alguém sem honra, mesmo se for um líder. Nenhum respeito pode ser esperado de outros Anões para com outro que falhou imoralmente ou eticamente. A carreira de Slayer, dá a tais indivíduos, um caminho de fuga, um método de encontrar a redenção para si mesmos ou limpar o nome do seu clã, além de assegurar que eles não retornem para a sociedade e envergonhem seus parentes. Eu poderia me estender, mas acho que o leitor perspicaz entenderá os contornos básicos daquilo que estou desenhando. Longe de ser um resquício de uma era perdida de violência, o Culto dos Slayers representa uma importância útil e vital para a sociedade dos Anões e que demanda um estudo mais aprofundado.
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