sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Roadwardens - História: parte 2

 Félix Negro, uma lenda entre os roadwardens

História
Embora sempre tenha existido indivíduos e pequenos grupos de cidadãos que patrulhaassem as estradas que serpenteiam pelo Império, nunca houve um esforço conjunto que concentrasse recursos e conhecimento. Tudo isso mudou no ano de 1706 CI (Calendário Imperial), quando o Imperador Sigismund V recebeu inúmeras cartas e avisos dos condes de Stirland sobre a quantidade de mortes, assaltos e desaparecimentos nas estradas que estavam acontecendo repentinamente. Pelo decreto do Imperador, aqueles que já patrulhavam as estradas pelo seus governantes locais receberam um novo status, como vigilantes oficiais e foi concedido a eles poderes legais para impedir o banditismo. Assim nasceu a patrulha dos Roadwardens.  O Imperador Sigismund não imaginava que a real causa dos problemas não eram bandidos humanos, mas sim Orcs e Goblins, que estavam se reagrupando e preparando um ataque maciço contra o Império em 1707 CI, liderador pelo General Orc Gorbad Garra-de-Ferro. Averland, Mootland e Wissenland (que até então se chamava Solland) foram dizimadas, Nuln foi saqueada e Sigismundo morreu em batalha um ano depois.

 
Gorbad Garra-de-Ferro, um dos maiores warlords Orcs

Embora seu patrono tenha morrido, os Roadwardens ajudaram a repelir o ataque dos Orcs e proteger suprimentos vitais que vinham do oeste. Apesar dos Orcs terem sido destruídos, os Roadwardens, agora oficiais fardados que abraçaram a causa, se espalharam e cresceram por todo o Império. Cada província criou suas próprias leis que exigiam que um certo número de roadwardens existisse para patrulhar as rodovias e estradas de seu reino.
Com o passar dos anos, o poder e autoridade dos roadwardens aumentou e diminuiu, dependendo de quem estivesse sentado no trono, dinheiro e força braçal disponível e o atual clima político. Os acadêmicos registraram que quanto mais corrupto e incompetente era o Imperador, mais frouxos eram seus roadwardens que estavam encarregados de proteger suas estradas. Por exemplo, no ano de 2101 CI, roadwardens corruptos de Nordland estremeceram o comércio, quando um carismático líder chamado Abelhard Trachsel transformou vários bandos de roadwardens em um exercíto de bandoleiros altamente competentes, conhecidos como os "Os Brutos de Trachsel". Precisou de um combinação de Cavaleiros e Outriders do exército Imperial durante dois anos para eliminar e desfazer a força de ex-roadwardens criada por Trachsel. Quando foi finalmente capturado, partes do corpo de Trachsel foram enviadas para os roadwardens de todo Império como um lembrete do que acontece quando eles excedem sua autoridade. Essa era negra dos roadwardens é algo que todo recruta é lembrado de nunca falar abertamente sobre ela.
Por outro lado, roadwardens participam de histórias de todo o Império, principalmente aqueles mais bravos que acabam sendo protagonistas de contos épicos e histórias contadas em fogueiras de acampamento, normalmente exageradas. Um exemplo é o homem conhecido como "Félix Negro". Esse extravagante roadwarden se vestia com a mais fina seda negra e carregava um par de pistolas que haviam sido dadas de presente pelos Lordes Anões de Karaz-A-Karak. De acordo com a lenda, Félix Negro e seu cavalo ébano conseguiam se mover por 100 milhas cada noite e sua precisão no tiro era tamanha que ele podia, de cem metros de distância, acertar a presilha do cinto de um bandido e fazer suas calças caírem no chão. Sozinho, ele capturou dezenas de bandoleiros notórios, matou o terrível bestial conhecimento como Ungeror Três-Chifres e salvou centenas de donzelas da morte. Independente do exagero, Félix Negro existiu, cerca de duzentos e cinquenta anos atrás e foi responsável por muitos feitos heróicos. A maioria dos roadwardens amam as estórias dessa lendária figura e ao recontar, acrescentam seus próprios adornos a ela. A maioria deles se esforçam para realizar feitos que os coloque em tamanha estima no anos que virão, afinal, a vida do roadwarden é uma vida feita para justiça e para a fama.

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