segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sessão 31 - MORTE NO REIK - OS MONTES MORTOS - PARTE 3

 A bacia do demônio e a lua Morrslieb

O grupo encontra-se nas margens da bacia do demônio. A lua morrslieb ergue-se cheia no céu, lançando uma luz lúgubre sobre o local. Konrad percebe que devido a data, não era para a lua estar cheia, no entanto, que tipo de forças poderiam atuar em um local tão amaldiçoado?
Após a ameaça da legião de zumbis aparentemente ter cessado, o grupo faz um acampamento próximo de um dos monolitos druídicos. Melk Zedek observa que as águas do lago são límpidas, e com exceção das muitos arbustos verdes fosforecentes que nascem em torno do lago, não há qualquer sinal de vida ali dentro.
O grupo monta ronda, alguns estão ainda cansados e machucados, iniciando com Konrad e Grim Jaw. Quando a noite se adentra na madrugada, uma névoa densa começa a se formar na superfície do lago, cobrindo toda a região. Batendo um pouco abaixo do joelho, a névoa dá ao local a aparência de uma mar infernal, esverdeado, refletindo a luz da lua.
Pouco depois da meia noite, Konrad cutuca Grim Jaw. No meio do lago, começa a se formar uma luz azul, tremeluzente que se move na direção deles. Um vento frio sopra do nada, elevando a névoa e tampando a visão deles. Grim Jaw acorda o grupo. Todos se levantam para ver o que era, com exceção de Delita, que fica na tenda vestindo a armadura.
 
 Brunhilde, alma penada assassinada por Dagmar Wittgenstein

Quando a névoa se assenta, o grupo vê uma forma espectral, esfarrapada, decadente, de uma mulher, claramente fantasmagórica, flutuando meio metro acima do chão. No corpo espectral havia claramente feridas de faca, mas sem sangue algum, obviamente. Alguns ficam paralisados de medo. Ela flutua em torno do grupo diz:
"Me ajudem. Preciso de ajuda. Preciso descansar. Estou há muito tempo presa nessa forma. Sigam-me."
A voz, cansada e aterrorizante, faz os pêlos do corpo de todos eriçarem. O fantasma anda em direção às montanhas. O grupo se arma, deixando o resto do acampamento da maneira como está e a segue.
Berserk ouve algo na escuridão e pede para Melk ver o que era. Melk observa um vulto se esconder atrás de um monolito. Ele e Grim Jaw vão pelas laterais, usando a névoa para se ocultarem e surpreendem o vulto atrás do monolito.
Era um homem, aparentemente machucado. Com olhos profundos, cheio de veias vermelhas. Sua pele estava pálida, com um tom esverdeado, e veias rôxas apareciam grossas por debaixo da pele. Ele mostrava pústulas verdes soltando pus em algumas partes do corpo e uma grande ferida estava em seu abdômen. Ele diz se chamar Holmer, e veio com o grupo de Etelka. Ele conta, que desde que chegaram na região, passaram por muitas dificuldades, perdendo homens a cada noite, vítimas de bestiais, monstros e zumbis. O guia que eles contrataram, resolveram pegar atalho pelos montes. Eles já haviam avistado a bacia do demônio no horizonte, e estavam acampando. Um deles, Hans, um Ladrão de Tumbas, encontrou um cemitério imenso abandonado, e mexeu em algo que Holmer não sabe do que se tratava, ele só sabe que apareceu uma legião infindável de mortos vivos, surgindo de todas as partes. O grupo de Etelka se desfez completamente. Ele não sabe para onde ela foi. Ele veio correndo, após ser ferido até a bacia do demônio. Sem comida, ele tinha só a água do lago para beber, e diz que a água tem feito bem a ele, já que parou de sentir dor e achou que iria morrer com a gravidade do ferimento que recebeu. O estranho de armadura preta, que estava com Etelka foi importante para a sobrevivência do grupo dela, mas ele não sabe para onde ele foi.
Holmer pede aos dois para que o deixem ir. Mas eles, desconfiados de que Holmer iria se transformar em algo ruim, tentam agredi-lo, mas ele consegue escapar e fugir pela escuridão.
Os dois retornam e seguem o fantasma. Eles caminham por uma região mau agourenta em direção às montanhas próximas, seguindo por desfiladeiros e subindo na região, até chegar em um local com uma densa floresta de mata seca e morta. O fantasma entra pela mata, o grupo abre caminho com suas armas e chegam na boca de uma caverna, com cerca de 2,5 m de altura. Todos que não enxergam no escuro, estão com tochas e entram na caverna. O fantasma chega numa área mais ampla e flutua sobre um montículo de terra, onde se podia ver um esqueleto mal tampado, o grupo conclui que se tratava de uma cova rasa.
O fantasma diz se chamar Brunhilde, e que havia acompanhado Dagmar Wittgenstein há muitos anos para uma expedição, mas ele, após conseguir o que queria, a matou a facadas e a enterrou de qualquer maneira. Desde então, ela não tem conseguido descansar em paz, e pede para o grupo dar-lhe um enterro decente.
O grupo, com o que pode, faz uma cova de cerca de meio metro, após 3 horas de escavações com escudos e mãos. Ao enterrar o esqueleto, o fantasma começa a desaparecer e diz que finalmente iria descansar em paz. Disse também que os outros homens da expedição também foram assassinados por Dagmar e estavam na passagem à direita e com eles, estava aquilo que o grupo procura. Ela disse também para o grupo destruir a pedra, pois nela residia um grande mal.
 
 CrotScaback, líder do Skaven

Antes do grupo decidir seguir pelo caminho a direita, eles ouvem um chiado que faz seus corpos tremerem. Em uma das entradas aparece um ser, pouco maior que um anão, porém com forma de rato, vestido em armadura e usando armas. Ele diz para o grupo se render, com uma voz chiada e repetitiva. Ele diz que o grupo estava atrás da pedra.
Pelas outras duas passagens, aparecem mais seres ratos, cercando qualquer caminho de fuga para o grupo. Eles insistem na rendição do grupo, que prefere entrar em combate.
 

O grupo faz uma formação circular, não deixando costas para nenhum oponente. Os homens ratos atacam de todas as direções. A luta é dura, e os homens ratos começam na desvantagem, recebendo os piores ataques. Em um dado momento, o líder deles recebe um golpe poderoso que quase o mata. A partir dali, os homens ratos já começavam a morrer ou fugir. O líder, após muito custo, consegue fugir com vida, correndo rápido, tornando impossível alcançá-lo. Renate tenta perseguir um deles.
Antes que o grupo possa decidir o que fazer, eles ouvem um chiado, dessa vez muito mais poderoso. Renate volta correndo da passagem apavorada. Ali, aparece um homem rato gigante, muito maior que os outros, musculoso, com grandes garras e dentes. Ele portava uma espécie de arma implantada em seu braço e era seguido por um homem rato portando chicote e uma espécie de trava, que soltava faíscas. Com chicotadas e choques, ele conduzia o Rato Ogro a atacar. Ele inicia usando a arma em sua mão, lançando uma espécie de jato verde fosforecente que acerta Melk, atravessando sua armadura e causando uma queimadura fria.
 
 Rat Ogre

 Packmaster, controlador de Rat Ogres

O grupo começa a tentar fugir do campo de visão do rato, para evitar ser atingido pela arma, tentando atraí-lo para o combate direto. O Rato ogro ainda erra um tiro, antes de fazer um ataque em carga contra Konrad, que estava tentando em vão usar sua magia para derrubar as armas do Packmaster. Konrad é ferido gravemente. Johan se apavora por completo, perdendo os nervos e fugindo a toda velocidade. Outros do grupo ficam paralisados de medo, mas conseguem se recuperar em instantes.
Delita, após se recuperar, saca seu arco e mira sua flecha, pedindo a Isha que guiasse sua mão. A flecha segue seu caminho em direção a besta, acertando-a no rosto, ficando cravada e causando um imenso dano. Grim Jaw faz um ataque em carga, com tudo o que tinha, conseguindo arrancar o braço da fera, matando-a instantaneamente.
O packmaster foge desesperado após a morte repentina de sua criatura.
O grupo observa o ser, gigante e monstruoso. Berthold pergunta-se que tipo de mutante seriam esses. Grim Jaw diz que não são mutantes, e sim Skaven, os homens-ratos. Berthold olha surpreso para ele, pois para os humanos, não existe uma raça de homens ratos e sim mutantes que podem se parecer com ratos, cachorros, bodes e qualquer outro animal.
O grupo segue pela passagem à direita, e encontra uma passagem bloqueada por um desabamento. Observando, percebem que o bloqueio foi causado por uma explosão propostital. O grupo trabalha em equipe e começa a abrir caminho pela passagem.
Quando conseguem abrir caminho suficiente para que um humano pudesse passar, uma mão cadavérica aparece do outro lado e surge um guerreiro esqueleto, atacando Grim Jaw. Alguns do grupo ficam paralisados de horror, e Grim Jaw consegue destruir o esqueleto, que estranhamente pede para que seja morto, que estava cansado de vagar naquela forma. Konrad pega o cajado encontrado no subterrâneo do mecanismo de sinalização dos anões (laboratório secreto e ex-observatório de Dagmar Wittegenstein) e paralisa os outros esqueletos que aparecem.


Eles conversam com os mortos vivos, que dizem terem sido traídos por Dagmar, que os aprisionou ali, deixando-os morrem de fome e sede. Eles seguiram Dagmar na expedição, mas logo que Dagmar encontrou as pedras, foi matando um por um.
Grim Jaw dá descanso a cada um dos esqueletos, destruindo-os um a um. Eles entram na passagem e encontram uma abertura na caverna, uma visão deprimente. Alguns colchões extendidos, mochilas apodrecidas. O grupo conclui que o grupo ficara preso ali, tentaram encontrar uma saída, mas acabaram tendo de esperar a morte chegar.
Revistando os pertecences, além de ouro, um frasco de prata e moedas de prata, o grupo encontra a chave que faltava, para colocar no pentagrama do antigo observatório de Dagmar, que hoje está sendo construído o sinalizador dos anões.
O grupo retorna até as margens da bacia do demônio. No caminho, eles vêem as primeiras luzes do alvorescer e agradecem a seus deuses pela luz do dia. Chegando no acampamento, percebem que alguém havia depredado algumas coisas e possivelmente roubado mantimentos e coisas de valor. Eles concluem que deve ter sido Holmer, o infectado, e se amaldiçoam por não terem acabado com a vida dele quando podiam.
Agora o grupo precisa se organizar, ver o que foi roubado e fazer a viagem de volta para Untergard. Com todas as chaves, o destino mais provável é retornar ao laboratório secreto de Dagmar, usar as chaves mágicas e ver onde a passagem irá levar. Mas algumas perguntas seguem sem resposta:
O que terá acontecido com Etelka, o homem de armadura negra e Ernst Heidleman?
Porque Dagmar Wittegenstein queria um grande pedaço de warpstone? E o que fez com ela?
A aventura ainda está longe de terminar.

Rat Ogres e Packmaster, regimento de guerra Skaven

Nenhum comentário:

Postar um comentário